6 a 1 por sbt na batalha da tv .
Tem gente falando do festival de multas, do dinheiro que vai ser gasto pra cobrir contra-oferta de lá e de cá e de quem está sendo pego, pra melhor ou pra pior, no fogo cruzado entre SBT e Record. Mas não falaram ainda em quem se deu melhor na briga das duas TVs.
Por enquanto, se a Record tirou o arquiduque do homem do Baú, uma das figuras mais emblemáticas (e lucrativas!) do rival, o SBT já tem de volta a simpatia popular de Eliana, Roberto Justus e seu verniz AA de público e anunciantes, o profissionalismo e eficiência de Leonor Corrêa e Paulo Franco e de quebra, o símbolo da dramaturgia na Record, Tiago Santigo. Dizer que os botes não machucaram é mentir. No tabuleiro, foi como levar a dama mas, por outro lado, perder 5 peças. Farão falta. E agora o medo ronda os bastidores... quem mais vai entrar no Show do Milhão?
Em paralelo, o SBT traz novas atrações e ajuste da grade com ares de renovação, capitaneados pela ousadia jovem da equipe de Daniela Beyruti tentando compreender melhor um novo público, interativo, conectado e opinante. "Você se Lembra?" é uma agradável surpresa, principalmente pela simpatia e carisma de Zé Américo, humorista do Café com Bobagem que ganhou uma chance inesperada; "Só Falta Esposa" cumpre seu papel e a mudança de "Hebe" e "Praça É Nossa" para uma faixa mais nobre dão aos programas alívio e a sensação de dever cumprido no front de batalha. A continuidade dos realities "Esquadrão da Moda", "10 Anos Mais Jovem" e "Supernanny" fazem muito bem ao canal, mas há que se pensar num revezamento com outras atrações. Afinal, esse novo momento da TV não é de programas que duram para sempre, e eles precisam de uma pausa para respirar. Até a nova novela é de bastante qualidade, mesmo que não tenha tanta audiência - talvez pelo horário, e podia ser até melhor retornar para o embate tradicional contra o Jornal Nacional, quando as novelas do canal superavam os 2 digitos. Celso Portiolli trouxe novo fôlego aos domingos, usando o espaço pra mostrar a segurança, talento e carinho do público que lhe trouxeram até onde está.
Enquanto a Record não se pronuncia à altura e apenas protege suas peças, quem está ganhando somos nós, como manda o clichê. São opções cada vez mais diferentes
Bruno Motta
Tem gente falando do festival de multas, do dinheiro que vai ser gasto pra cobrir contra-oferta de lá e de cá e de quem está sendo pego, pra melhor ou pra pior, no fogo cruzado entre SBT e Record. Mas não falaram ainda em quem se deu melhor na briga das duas TVs.
Por enquanto, se a Record tirou o arquiduque do homem do Baú, uma das figuras mais emblemáticas (e lucrativas!) do rival, o SBT já tem de volta a simpatia popular de Eliana, Roberto Justus e seu verniz AA de público e anunciantes, o profissionalismo e eficiência de Leonor Corrêa e Paulo Franco e de quebra, o símbolo da dramaturgia na Record, Tiago Santigo. Dizer que os botes não machucaram é mentir. No tabuleiro, foi como levar a dama mas, por outro lado, perder 5 peças. Farão falta. E agora o medo ronda os bastidores... quem mais vai entrar no Show do Milhão?
Em paralelo, o SBT traz novas atrações e ajuste da grade com ares de renovação, capitaneados pela ousadia jovem da equipe de Daniela Beyruti tentando compreender melhor um novo público, interativo, conectado e opinante. "Você se Lembra?" é uma agradável surpresa, principalmente pela simpatia e carisma de Zé Américo, humorista do Café com Bobagem que ganhou uma chance inesperada; "Só Falta Esposa" cumpre seu papel e a mudança de "Hebe" e "Praça É Nossa" para uma faixa mais nobre dão aos programas alívio e a sensação de dever cumprido no front de batalha. A continuidade dos realities "Esquadrão da Moda", "10 Anos Mais Jovem" e "Supernanny" fazem muito bem ao canal, mas há que se pensar num revezamento com outras atrações. Afinal, esse novo momento da TV não é de programas que duram para sempre, e eles precisam de uma pausa para respirar. Até a nova novela é de bastante qualidade, mesmo que não tenha tanta audiência - talvez pelo horário, e podia ser até melhor retornar para o embate tradicional contra o Jornal Nacional, quando as novelas do canal superavam os 2 digitos. Celso Portiolli trouxe novo fôlego aos domingos, usando o espaço pra mostrar a segurança, talento e carinho do público que lhe trouxeram até onde está.
Enquanto a Record não se pronuncia à altura e apenas protege suas peças, quem está ganhando somos nós, como manda o clichê. São opções cada vez mais diferentes
Bruno Motta
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